Por Demian Farnworth
Muito, muito tempo atrás, um culto historiador, conselheiro religioso com ligações políticas, subiu os degraus do templo de Jerusalém.
Uma vez chegando ao pórtico, caminhou lentamente para dentro do templo, envolveu sua túnica ao redor das pernas e caiu de joelhos a orar.
Durante esse tempo de oração, Deus o visitou em uma visão.
Nessa visão ele viu a santidade de Deus e imediatamente sentiu o peso esmagador do seu pecado e uma inflexível sensação de culpa e desesperança.
Afastando-se do altar, ele gritou "ai de mim! Estou perdido!"
Mas Deus lhe assegurou que seus pecados tinham sido perdoados.
E esse homem respondeu aceitando o chamado de Deus para pregar a mensagem de julgamento e esperança para a teimosa nação de Israel.
Este homem é Isaías. E sua história é encontrada em Isaías 6.
A Visão de Isaías versus O Retrato Contemporâneo de Deus
O que não captamos a partir desta história é a sensação de que Deus é casual, íntimo, abraçável...
Algum tipo de co-piloto que acena com a cabeça em aprovação e distribui bons conselhos. O Tio eterno que faz a melhor cidra quente e conta as piadas mais engraçadas.
Não. Ele não é trivial. Superficial. Supérfluo. Xaroposo. Completamente contrário ao retrato contemporâneo de Deus que vemos no mercado...
Um retrato que alimenta a irreverência, irrelevância e até carnalidade.
O que está em jogo?
A nossa adoração a Deus será tão elevada, duradoura, profunda e magnífica quanto a nossa percepção da santidade de Deus.
Ouça, existe um lugar para uma abordagem calorosa e afetuosa para com Deus. David sintetizou essa abordagem.
Mas não sem antes inseri-la em um arraigado sentimento de eternidade, de transcendência de Deus e uma grandiosidade e pureza moral totalmente distinta que é a santidade divina.
Eis o equivalente a isto no NT:
... desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. Filipenses 2:12-13
Santidade de Deus. Nossa pecaminosidade. Sua graça. Nossa adoração. Sua misericórdia. Nosso trabalho. Esse é o ciclo que deve se repetir diariamente para enriquecer a nossa adoração a Deus.
Eis aqui é o meu ponto
Você se sente confortável ou condenado pela santidade de Deus?
Você quer ver o que Isaías viu? Você quer ouvir o que Isaías ouviu? Você quer sentir o que Isaías sentiu?
Mais importante, quer responder como Isaías respondeu – apoderado mais uma vez pela santidade de Deus?
Você se importa, pelo menos? Gostaria de saber o que pensa, por mais brutal que seja.
retirado de Reforma & Razão
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